segunda-feira, 25 de junho de 2007

Fotos do II Moitará de Histórias

...E então, numa uma noite de Lua Cheia, no dia 8 de março, Mulheres e Homens se reuniram em um círculo, para bendizer o Feminino.
Foi o II Moitará de Histórias do !Ponto do Conto.
Agradeço ao povo das histórias que, no Rio de Janeiro e em São Paulo, fez valer a força da Palavra e da Roda de Contação!
Eliana Ribeiro

Bruna Estrella


Agradeço à Bruna Estrella, responsável pela filmagem do II MOITARÁ , pelo apoio dado durante a realização do mesmo.
(*) As fotos do II MOITARÁ foram feitas a partir da filmagem.

O Moitará de Histórias em São Paulo

O Moitará de Histórias sobre a Mulher aconteceu também em São Paulo!
Coordenado pela artista plástica Virgínia Pirondi,no
Atelier de Cerâmica Virgínia Christoni Pirondi,
contou com a participação de Janice Pires, Renata Elandra, Marisa Nieri, Margarida Lima, Sosô Fernandes e Sílvia Carla Itaboraí.
Realizado no mesmo dia e horário que o do Rio de Janeiro, estabeleceu uma grande corrente de bendizeres!

Eliana Ribeiro

Eu, Eliana Ribeiro, abri o MOITARÁ do Rio de Janeiro, com a história de Neusa, uma deslumbrante e sábia senhora que conheci em um dos abrigos da Prefeitura do Rio de Janeiro, destinados aos cidadãos invisíveis- os moradores de rua. Depois, segui com a memória da militância feminista, com a música Mulheres do Brasil, de Joyce.
"No tempo em que a maçã foi inventada
Antes da pólvora, da roda e do jornal
A mulher passou a ser culpada
Pelos deslizes do Pecado Original
Guardiã de todas as virtudes
Santas e Megeras, Pecadoras e Donzelas
Filhas de Maria ou deusas lá de Hollywood
São irmãs porque a Mãe Natureza fez todas tão belas(...)
São donas de casa, professoras, bailarinas
Moças operárias, prostitutas, meninas
Lá do breu das brumas vem chegado a bandeira
SÁÚDA O POVO E PEDE PASSAGEM A MULHER BRASILEIRA"

Zelinda Andrade dos Anjos


A professora e arteterapeuta Zelinda Andrade dos Anjos, contou e encantou com uma delicada história de uma mulher que se transforma em árvore, que é despedaçada e curada...

Ângela Philippini


Ângela Philippini (de rosa) , arteterapeuta, Master em Criatividade pela Universidade de Santiago de Compostella, criadora do espaço POMAR, coordenadora do Curso de Formação e de Pós-Graduação em Arteterapia, convidou-nos a, Ponto a Ponto, darmos voz às palavras de Ana Maria Machado, em leitura coletiva:
" E foi-se o tecido cobrindo, de cor em cor enfeitado. Foi-se a história construindo, mãos em risco do bordado. Mãe e filhos, ponto a ponto, fazem um mundo em contraponto.
Do mesmo jeito que o rio seu fio d'água engrossou o fiapinho de voz por bem longe se espalhou. Virou foto no jornal, saiu na televisão. Cantou em livro de história e aqui está na sua mão.
Com ponto de exclamação."

Nathália Soledade

Cláudia Gomes Dias

Cláudia Gomes Dias _ contadora de histórias, bibliotecária, cantora e tecladista_ com a generosidade de sempre, nos trouxe três histórias:A mulher e o homem, de Victor Hugo; A mulher pefeita, conto extraído do livro As mais belas parábolas de todos os tempos/ Organização de Alexandre Rangel; e o conto A Fiandeira, escolhido para ser narrado.
Cláudia também presenteou a roda do MOITARÁ com a canção Mulher , na voz de Elba Ramalho. E é sempre bom lembrar que
"Pra descrever uma mulher
Não é do jeito que quiser
Primeiro tem que ser sensível
Senão é impossível
Quem quer por fora não vai ver
Por dentro o que ela é
É um risco tentar resumir
Mulher..."

Giovana Olivieri


Giovana Olivieri, contadora de histórias do projeto Viva e Deixe Viver, do Instituto Rio de Histórias, além de publicitária e jornalista, é especialista em Mídia-Educação, trouxe uma interessante pesquisa: a Mulher narrada pelos homens.
Em dois contos, um do século XIX _ As Fadas e outro contemporâneo _ A Verdade, Giovana nos mostrou as imagens da mulher como a obediente e a traiçoeira...

Magali Melo


Magali Melo, contadora de histórias, administradora de empresas e origamista, contou a história de Zulmira, de sua autoria, inspirada em pintura de Segall. Zulmira, bordadeira que utiliza cacos de espelho quebrados por tiros, poderia ser qualquer menina do Rio de Janeiro.
"Onde está Zulmira? Pensei.
A de Segall está viva naquela tela deslumbrante; a que conheci naquela tarde, está em sua casa de campo desenhando fantasias e contando sua história para amigas...e as outras?"

Ana Lúcia Po

Ana Lucia Po (que aqui aparece de perfil, com blusa azul) Focalizadora de Danças Circulares, focalizou uma roda na qual cantávamos que na linha da palma da mão, havia uma história...
Para nossa alegria, Ana ensinou, também, a história da Vovó e Netinha, com gestos que propiciaram muitas risadas ao tentarmos acompanhar.

Carmem Simas

A Arteterapeuta Carmem Simas, levou-nos ao lago sagrado Yaci Uarua - Espelho da Lua, para presenciarmos, através de sua Palavra, a Mãe do Muiraquitã entregar amuletos propiciatórios de proteção espiritual e material às Amazonas.

Regina Celi Avelar

Regina Celi Avelar, enfermeira cujo sorriso é um bálsamo, mergulhou na memória e compartilhou uma canção que aprendera com sua mãe. Depois de aprendermos, cantamos...e cantamos...
"Quem eu amo te digo, está longe;
Lá nas terras do império chinês,
Num palácio de louça vermelha
Sobre um trono de azul japonês."

Diogo Carneiro e Dauá Silva

O músico Diogo Carneiro cantou o amor em Iolanda, a bela canção de Pablo Milanes.
" Quando te vi, eu bem que estava certo
De que me sentiria descoberto
A minha pele vais despindo aos poucos
Me abres o peito quando me acumulas
De amores, de amores, eternamente de amores..."
Dauá Silva, escritor e contador de histórias, encantou-nos com A Menina Cachoeira, de sua autoria.
"...são as forças da natureza que falam por você..."

Ana Cássia Nogueira


Ana Cássia Barbosa Nogueira, Arteterapeuta e contadora de histórias, narrou a mulher em Gibran Khalil Gibran. Através da personagem Marta de Ber, do livro "As Ninfas do Vale", constatamos que
"Nós, que passamos a maior parte de nossas vidas nas cidades populosas, quase nada sabemos sobre a vida dos habitantes das aldeias isoladas do Líbano. O turbilhão do modernismo nos fez esquecer a filosofia daquele modo de vida belo e singelo, cheio de virtude e inocência..."

Ana Luisa Mainardi

Ana Luisa Mainardi, contadora de histórias e Arteterapeuta, narrou com a intensidade da terra, o poema Estas Mãos, de Cora Coralina.
Bendisse as mão doceiras...
" Jamais ociosas
Fecundas, imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas.
Abertas sempre a dar,
Ajudar, unir, abençoar."

Marisa Tavares

Marisa Tavares - cuidadora de idosos que trilha o caminho da contação de histórias por gostar de ouvir narrativas do passado - trouxe, em sua Palavra a resistência das mulheres afegãs.
Com uma feliz seleção de O livreiro de Cabul, de Asne Seierstad, Marisa brindou a todos com alguns poemas landay; passados oralmente pelas mulheres afegãs. Consistindo de rimas curtas, tais poemas falam de amores infelizes, de paixões consumadas, do orgulho de ser mulher...
"
Minha boca é tua, devora-a, não tenhas medo!
Não é feita de açúcar, que se dissolve e desaparece."

Maria Luciana

Maria Luciana Barbosa chegou de mansinho e encantou com seu jeito sorridente. Optou por ouvir, carinhosamente, a Palavra do grupo. Sua presença no II Moitará é o início de uma longa história como contadora de histórias....

A Tribo do II Moitará


Até o próximo MOITARÁ!
Dia 22 de abril

II Moitará de Histórias - Convite


O ! Ponto do Conto
Convida para o II Moitará de Histórias
Tema: Mulher
O Moitará constitui a única ocasião em que tribos diferentes acampam no mesmo local. É um ritual de trocas de artefatos ligados à especialização manufatureira de cada grupo. É também o momento em que cada tribo apresenta suas manifestações culturais como pinturas, danças, cantos, etc. Contribui para a valorização de cada cultura em particular e para a manutenção dos valores básicos comuns a todas as tribos, o que garante relações pacíficas entre as diferentes identidades culturais. (Fonte: http://grupo.moitara.sites.uol.com.br/moitara..htm)
No dia 8 de março vamos bendizer a Mulher!
Conte uma história sobre a Mulher e traga cópias da mesma para um escambo de Boas Palavras..Ao final do encontro, cada participante terá um repertório de histórias, construído, coletivamente,com a Palavra de cada um.
Um grande abraço
Eliana Ribeiro
Dia 8 de março de 2007
Das 18:00h às 21:00h
Local: Clínica PomarRua Engenheiro Adel, 62 Casa 2,Tijuca, Rio de Janeiro
Inscrição: R$ 10,00
Pelo telefone: (21) 3393- 1661 ou
(*) AO CONFIRMAR A INSCRIÇÃO, DEIXE UM TELEFONE OU E-MAIL, PARA QUE POSSAMOS COMUNICAR O NÚMERO DE CÓPIAS NECESSÁRIAS.

Fotos do I Moitará de Histórias


E então, vindos de vários Pontos da Cidade Maravilhosa, no dia de São Sebastião e de Oxóssi, Contadores de Histórias se reuniram no ! Ponto do Conto, para bendizer a Cidade do Rio de Janeiro.
Esse foi o I MOITARÁ de HISTÓRIAS, nosso ritual de encontro e trocas.
Quero agradecer ao Povo das Histórias, que com a sua presença, tornou possível um encontro em pleno feriado de segunda-feira...com SOL !
Agradeço, também, à Ângela Philippini, por incentivar e abrigar o
! Ponto do Conto na Clínica POMAR e à Bruna Estrella, pelo apoio e filmagens do encontro.
(*) As fotos do Moitará foram feitas a partir da filmagem realizada por Bruna Estrella.


Eliana Ribeiro

Eu, Eliana Ribeiro, iniciei o Moitará narrando um conto popular da Ilha do Governador: A Pedra da Onça. Foi a minha maneira de bendizer as raízes indígenas do Rio de Janeiro e a região da cidade onde tenho minhas raízes...

Dauá Silva

Dauá Silva descobriu-se contador de histórias quando se tornou avô. Mas este escritor de HISTÓRIAS BOAS DE CONTAR e de CHAGAS ABERTAS DA AMÉRICA - um interessante livro de literatura de cordel, onde apresenta uma tese de doutoramento da Fundação Oswaldo Cruz sobre a doença de Chagas, em parceria com a doutora Herrera- é um homem da Palavra, quer como apresentador de programas de rádio nas emissoras Bandeirantes e Manchete, quer com o seu trabalho atual, na Principal FM 105,9: O Contador de Histórias DAUÁ, aos sábados de 13 às 15 horas.Para o Moitará, Dauá contou/encantou O Beijo-flor do Saco do Mamanguá, de sua autoria.contato: moringas@oi.com.br

Cláudia Gomes Dias


Cláudia Gomes Dias, contadora de histórias, bibliotecária, cantora e tecladista, presenteou a Roda do Moitará contando a história O Chico e o Avô do Chico, de Isabel Lustosa; uma deliciosa visita a um outro tempo da cidade do Rio de Janeiro.A generosidade de Cláudia se fez presente em outra história: Fonte dos Amores, recolhida por Luís da Câmara Cascudo.O trabalho de Cláudia poderá ser conhecido através de seu site: www.claudiacantoeconto.com

Marise Piloto

Marise Piloto - marisepiloto@yahoo.com.br - arteterapeuta coordenadora do Nosso Espaço - Oficina de Artes e Terapias (Tel: 21- 2246-0366), um local onde são oferecidas atividades artísticas, oficinas de arte, atendimento psicopedagógico e arte terapêutico, contou o Rio de Janeiro dos amores correspondidos...ou não.Lendo o conto Peregrinação em Tarde Chuvosa, de Tatiana Alves, Marise nos lembrou que, qualquer que seja a dor de amor, sempre existe o Cristo Redentor, acolhendo " no mais carioca dos abraços

Martinha da Silva Freitas e Guilherme Guimarães

Nesta foto estão a Martinha da Silveira Freitas - martamsf2006@yahoo.com.br e Guilherme Guimarães (de camisa azul) giguimaraes@yahoo.com.br .
Martinha é pedagoga, contadora de histórias e trabalha com educação especial. Trouxe-nos um bem humorada história de um Cravo que brigou com uma Rosa, pois esta queria morar no Rio de Janeiro... A vivacidade da narrativa de Martinha encantou a todos...
Guilherme é historiador, ator, contador de histórias e produtor. Com muitos trabalhos com a FALASTRÃO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS e com a CIA DE TEATRO VAGAMUNDO, Guilherme produz a escola de samba mirim ESTRELINHA, de Padre Miguel...É... Ele tem muitas boas histórias para contar...

Pituka Nirobi e Solange Amaral

Pituka Nirobi e Solange Amaral, fazem parte da Cia de Teatro Vagamundo - ciadeteatrovagamundo@oi.com.br - uma Companhia Artística fundada em 1982, formada por arte-educadores, atores, musicistas. A Cia de Teatro vem desenvolvendo projetos em escolas e trabalha junto a editoras.Para maiores informações sobre o excelente trabalho da Vagamundo, passe um e-mail para o endereço acima.Pituka e Solange contaram/cantaram, com muito humor e sensibilidade, os golfinhos (veja a bandeira da Cidade do Rio de Janeiro e repare que os golfinhos estão lá ). A história nos trouxe, também, um alerta para a poluição de nossas águas... Tudo isso narrado com a alegria das duas contadoras.

Pituka Nirobi

Pituka Nirobi - falastraop@yahoo.com.br - compartilhou sua herança tupy/banto, de uma infãncia passada na Ilha de Marambaia. Relembrou as palavras de sua avó, sobre a importância de contar histórias para os filhos e para os filhos dos filhos... O trabalho de Pituka , da Cia. de Teatro Vagamundo e da Falastrão Produções Artísticas envolve intensa pesquisa... Passe um e-mail para o grupo, e veja que manancial de bendizeres faz parte do trabalho desta equipe.

Pituka Nirobi conduz dança


Pituka Nirobi conduziu uma roda com cântico Tupy.

Cleudes Werneck

Cleudes Werneck, cleudes.werneck@uol.com.br arteterapeuta, escritora, com um belíssimo trabalho de inclusão social (ela é leitora voluntária no Instituto Benjamin Constant) presenteou a roda do Moitará com uma outra maneira de bendizer o Rio de Janeiro: as narrativas presentes em canções e imagens... Como foi bom cantar o Rio!

Ana Luisa Mainardi

Ana Luisa Mainardi, clariluamai@yahoo.com.br contadora de histórias e arteterapeuta, trouxe, em sua palavra, a linda ILHA DE PAQUETÁ.
A pesquisa de Ana para o Moitará deu voz aos nossos ancestrais indígenas e africanos, nas histórias da Gruta dos Amores e de Maria Gorda - o maior dos 12 Baobás existentes no Brasil.

Angelina Donda Gomes

A arteterapeuta Angelina Donda Gomes - angelina.gomes@bcb.gov.br encerrou a Roda de Bendizeres narrando uma oração que, independente da Tradição seguida por cada um dos presentes, uniu a todos no desejo de uma Cidade cada vez mais Maravilhosa, cheia de Encantos Mil...

A Tribo do I Moitará

Ficou um gostinho de "quero mais"...
Até o próximo MOITARÁ!

DIA 8 DE MARÇO

I MOITARÁ DE HISTÓRIAS - Convite



! O Ponto do Conto
Convida para
o Moitará de Histórias sobre a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro
Moitará : termo Kamaiurá que significa troca, escambo.O Moitará constitui a única ocasião em que tribos diferentes acampam no mesmo local. É um ritual de trocas de artefatos ligados à especialização manufatureira de cada grupo. É também o momento em que cada tribo apresenta suas manifestações culturais como pinturas, danças, cantos, etc. Contribui para a valorização de cada cultura em particular e para a manutenção dos valores básicos comuns a todas as tribos, o que garante relações pacíficas entre as diferentes identidades culturais.(Fonte: http://grupo.moitara.sites.uol.com.br/moitara..htm)
No dia de São Sebastião, trocaremos lendas, causos, crônicas e demais histórias sobre a Cidade Maravilhosa.Conte uma história e traga cópias da mesma para um escambo de bendizeres.Ao final do encontro, cada participante terá um repertório de histórias sobre a Cidade do Rio de Janeiro, construído, coletivamente,com a Palavra de cada um.
Um grande abraçoEliana Ribeiro
Dia 20 de janeiro de 2007
Das 14:00h às 17:00h
Local: Clínica PomarRio de Janeiro
(*) AO CONFIRMAR A INSCRIÇÃO, DEIXE UM TELEFONE OU E-MAIL, PARA QUE POSSAMOS COMUNICAR O NÚMERO DE CÓPIAS NECESSÁRIAS.